Com especial foco na Perturbação de Défice de Atenção (PHDA) e na Perturbação do Espectro do Autismo (PEA), e perante uma plateia composta por professores, investigadores e profissionais interessados, Inês Homem de Melo, Psiquiatra e ativista pela literacia em saúde mental e pela neurodiversidade, e Pedro Cotta, Médico interno de Pedopsiquiatria, desconstruíram mitos e ajudaram a entender como lidar com estudantes neurodivergentes em contexto escolar/académico.
Estes especialistas abordar exploraram os desafios que estas condições representam no contexto da saúde mental, nomeadamente que, para se falar dos quadros do neurodesenvolvimento na vida adulta é necessário perceber o que acontece na infância e durante o crescimento, uma vez que esse desenvolvimento vai ter implicações mais tarde.
Quais as dificuldades que as pessoas neurodivergentes sentem quando entram no ensino superior e depois no meio laboral, e que medidas podemos promover para que possam usufruir do seu máximo potencial foram também questões abordadas durante a sessão, com vista à promoção de um entendimento mais inclusivo e informado sobre estas temáticas de crescente importância.
A sessão enquadra-se no trabalho que o IPCA tem vindo a desenvolver no sentido de se tornar uma instituição neuroafirmativa.
