Trata-se de um projeto conjunto, que visa a construção de uma residência universitária junto à antiga fábrica Confiança.
A ideia de o IPCA se juntar a este projeto surgiu aquando da recente visita dos ministros da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa, e da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Manuel Heitor, ao renovado Polo de Braga, no passado dia 16 de julho.
O projeto, que envolverá um investimento de aproximadamente 20 milhões de euros, prevê a construção de uma residência para estudantes com 600 camas, além de outros espaços como um restaurante, ginásio e salas de estudo.
Segundo o presidente da Câmara Municipal de Braga, Ricardo Rio, para a sua concretização, deverá ser submetida em breve uma candidatura a financiamento no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).
Segundo a presidente do IPCA, Maria José Fernandes, “a integração neste projeto permitirá dar resposta a uma parte importante das necessidades de alojamento dos estudantes do Polo de Braga”.
Por outro lado, sublinhou, “trata-se de um exemplo muito positivo de cooperação entre estas três instituições – o Município de Braga, a Universidade do Minho e o IPCA – que não só permite encontrar uma solução para o alojamento dos estudantes a preços controlados, como também uma melhor gestão dos fundos que Portugal vai receber do PRR”.
O Polo do IPCA em Braga foi, nos últimos meses, alvo de obras de requalificação e organização dos respetivos espaços, tendo em vista a promoção de novas metodologias de ensino orientadas para a cocriação, a experimentação e o trabalho em equipa.
O edifício, agora totalmente renovado, passou a ser a sede da Escola Superior Técnica Profissional do IPCA, prevendo-se que, já no próximo ano letivo, acolha cerca de mil estudantes.
À integração do IPCA no projeto de construção de uma residência universitária conjunta em Braga soma-se, também, a criação de uma residência para estudantes no Campus de Barcelos, com uma capacidade de 130 camas.
“A construção de residências para estudantes era um objetivo muito antigo, tendo em conta o crescimento do IPCA que, em poucos anos, passou de pouco mais de dois mil estudantes para um número superior aos cinco mil, distribuídos por Barcelos, Braga, Guimarães, Famalicão e, no próximo ano letivo, Esposende”, salientou Maria José Fernandes.
