Este Fundo de Emergência constitui um complemento aos apoios sociais já instituídos, visando acorrer a situações emergentes, de grave carência económica de estudantes desta instituição, suscetíveis de afetar o seu percurso escolar e até a sua subsistência.
A gestão deste fundo caberá aos Serviços de Ação Social do IPCA (SASIPCA), visando o apoio a despesas dos estudantes com a alimentação na cantina, transportes, saúde, reprografia, papelaria e livraria.
O apoio financeiro do Fundo de Emergência abrange, também, os estudantes provenientes de programas de mobilidade e de cooperação.
A decisão de criar este fundo decorre do período difícil da vida social e económica portuguesa, bem como da identificação de situações que justificam a adoção de medidas urgentes que permitam aprofundar os mecanismos de apoio social escolar.
É, assim, objetivo do IPCA contribuir para minimizar as carências económicas sentidas pelos agregados familiares dos seus estudantes e permitir aos mais carenciados que prossigam e concluam os seus estudos de nível superior.
A criação do Fundo de Emergência junta-se a uma outra medida, aprovada pelo Conselho Geral do IPCA no passado dia 20 de abril, no sentido de não aumentar as propinas de licenciatura no próximo ano letivo.
O Presidente da Associação de Estudantes, Mário Ferreira, congratula-se com a decisão da direção do IPCA, uma vez que “esta zona do Cávado e do Ave é uma das mais pobres do país”. No entendimento de Mário Ferreira, “embora o IPCA seja um estabelecimento de ensino superior, tem também uma responsabilidade social e, nesse sentido, vemos com bons olhos a criação deste fundo e, também, a decisão de não aumentar as propinas”.
