Organizado pelo IPCA, em parceria com o Conselho Coordenador dos Institutos Superiores Politécnicos (CCISP), este encontro junta, durante dois dias, mais de 100 participantes nacionais e estrangeiros, nomeadamente empresas e representantes de instituições de ensino superior europeias e da América do Sul, com realce para o Brasil.
“Queremos promover a internacionalização do ensino superior politécnico, contribuindo para que seja mais conhecido internacionalmente, de forma a que consigamos trazer até nós mais parceiros, incluindo estudantes internacionais, mais instituições com as quais possamos estabelecer acordos e também as empresas”, explicou Armando Pires, diretor para as Relações Internacionais do CCISP, em declarações aos jornalistas presentes na sessão de abertura.
Em sua opinião, “o IPCA pode ter aqui um especial papel, nomeadamente retirando um proveito importante com a organização deste evento”, que visa, essencialmente, “contribuir para o crescimento das instituições politécnicas através da internacionalização”.
Na sessão de abertura, o vice-presidente do IPCA, Agostinho Silva, havia já realçado também a importância da internacionalização para as instituições de ensino superior. No caso do IPCA deu como exemplo a parceria já existente no âmbito da mobilidade com a Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), no Brasil, uma instituição com mais de 30 mil estudantes.
A UTFPR é, aliás, uma das instituições estrangeiras presentes neste encontro. O vice-reitor, Luís Alberto Pilatti, fez questão de manifestar o seu agradecimento por este tipo de parcerias, afirmando que as instituições de ensino superior portuguesas são “importantes parceiros”. Uma cooperação que – disse – “permite tornar o mundo mais próximo, abrindo novas formas de participação conjunta para formamos melhor os nossos alunos”.
O primeiro dia do Encontro nacional de Internacionalização ficou também marcado pela inauguração de uma exposição de posters sobre as melhores práticas de cada instituição de ensino superior participante no domínio da internacionalização, que se encontra patente no corredor da Escola Superior de Gestão do IPCA.
Foi, ainda, debatido o tema Dupla Titulação, com duas intervenções de Eden Netto, antigo reitor da UTFPR, e de Luís Pais, vice-presidente do Instituto Politécnico de Bragança.
Houve ainda um painel dedicado à temática dos novos desafios da Europa, no qual interveio Rui Marques, da Plataforma de Apoio aos Refugiados, Helena Barroco, da Global Platform for Syrian Studentes, e Rita Cadima, do Instituto Politécnico de Leiria. O debate foi enriquecido com o testemunho de Mariana Reis Barbosa, docente universitária e voluntária recentemente regressada de Lesvos (Grécia) onde esteve a coordenar a PAR – Plataforma de Apoio aos Refugiados.
O primeiro dia terminou com uma apresentação sobre o “Universia – Programa de Bolsas Santander”, apresentado por Bernardo Sá Nogueira, do Banco Santander.
