Cerimónia de entrega de diplomas de curso

A sessão contou com a presença do Presidente da Câmara Municipal de Barcelos, Miguel Costa Gomes, e ainda dos presidentes do IPCA, João Carvalho, do Conselho Geral do IPCA, António Marques, e ...

A sessão contou com a presença do Presidente da Câmara Municipal de Barcelos, Miguel Costa Gomes, e ainda dos presidentes do IPCA, João Carvalho, do Conselho Geral do IPCA, António Marques, e da Associação de Estudantes, Mário Ferreira.

Na sua intervenção, o Presidente do IPCA destacou o facto de esta instituição de ensino superior público ter diplomado, em 13 anos de existência, 2.156 estudantes com o título de licenciado. Destes, realçou, “501 são de Barcelos, ou seja 25 por cento dos licenciados pelo IPCA, residindo em 87 das 89 freguesias do concelho”.

Estes números, bem como “o facto de mais de metade dos licenciados do IPCA terem obtido o curso em regime pós-laboral e de o IPCA ter diplomado estudantes de todos os concelhos da região onde se insere”, revelam, segundo João Carvalho, a “indiscutível utilidade desta instituição como fator de desenvolvimento da região”.

No total, foram 219 os estudantes que concluíram, recentemente, os respetivos cursos de licenciatura, juntando-se-lhes outros 40 que terminaram cursos de especialização tecnológica e sete que obtiveram o título de Mestre no IPCA.

A exemplo do que sucedeu com a generalidade das intervenções na cerimónia de entrega de diplomas, o Presidente do IPCA referiu-se aos desafios que os novos diplomados têm agora pela frente, designadamente a obtenção de um emprego ou a melhoria da situação profissional atual.

“Para esta nova meta, o IPCA procurará também ajudar-vos”, garantiu João Carvalho, referindo-se à existência de “um gabinete de emprego e empreendedorismo atento à procura e oferta de emprego, que estará sempre disponível” para receber os estudantes que se formaram neste instituto.

Conforme referiu o Presidente do Conselho Geral do IPCA, António Marques, o curso de licenciatura “é o primeiro passo para uma nova vida”, que exige, no entanto, um esforço contínuo. Apelou, por isso, a que os jovens sejam incentivados a continuarem a sua formação.

Este esforço do IPCA no sentido de assegurar o futuro dos estudantes tem-se traduzido, segundo João Carvalho, na “elevada taxa de empregabilidade dos seus diplomados”. Prova disso mesmo são os resultados de um inquérito aos estudantes que agora terminaram a licenciatura, revelando que “apenas 38,6% tinham emprego quando começaram o curso” e que “agora 64,3% já estão empregados”. Além disso, “dos mais de 1800 diplomados até 2010, mais de 90% têm emprego”, acrescentou.

Perante estes números, o Presidente do IPCA confessou estar convicto de que este instituto continuará a ser “uma das instituições de ensino superior com maior índice de empregabilidade”.

João Carvalho destacou, ainda, a preocupação que as “dificuldades económicas de muitos estudantes” continuam a suscitar na direção do IPCA, o que tem justificado diversas decisões de apoio social, designadamente, o não aumento das propinas de licenciatura, a diminuição das propinas dos cursos de mestrado e a criação de um fundo de emergência.

Adiantou, igualmente, o facto de “os estudantes que agora terminam o curso, sobretudo os diplomados desempregados, poderem continuar a utilizar o serviço da cantina ao preço de estudante, bem como a utilizarem os transportes públicos do IPCA”.

As “dificuldades do exterior, da vida real”, foram, também, uma preocupação manifestada pelo Presidente da Câmara Municipal de Barcelos, Miguel Costa Gomes, que apelou ao empreendedorismo dos novos diplomados, acrescentando que “a formação não é mais do que um instrumento” para vencer os desafios futuros.

Também o Presidente da Associação de Estudantes, Mário Ferreira, realçou os desafios que o futuro, cada vez mais, reserva aos recém-diplomados, destacando a qualidade da formação e do apoio que levam do IPCA.

Por fim, o Presidente do IPCA agradeceu o “incentivo de pais, filhos, familiares e amigos” de todos aqueles que terminaram os seus cursos. Deu, também, os “parabéns aos professores” que, “em mais de 50 exames” e “cerca de duas mil horas de formação, conseguiram que estes agora diplomados sejam bem diferentes de quando entraram nesta instituição: têm mais amigos e, sobretudo, mais conhecimento”.