O troféu é composto por duas peças em prata ligadas apenas pelo cristal e representa, na sua essência, um jogo de campeões, ou seja, uma superfinal entre o campeão nacional de futebol e o vencedor da Taça de Portugal.
O cristal simboliza o espírito Cândido de Oliveira, associado ao “fair-play”, à espetacularidade do jogo (no topo encontram-se gravadas as movimentações dos jogadores) e à luta pela conquista do título, identificada pelas linhas douradas que abraçam as cinco quinas nacionais.
Do lado direito, uma peça de prata, de maior escala, representa o vencedor da final, ficando identificado à esquerda o nome do finalista vencido. A composição resultante destas duas peças desenha, através dos respetivos cortes, uma cruz de cristo que representa a última cruzada, ou seja, a conquista final. O objetivo do autor foi a criação de uma analogia com as conquistas de Portugal, remetendo para um importante período da nossa História.
No verso do troféu, na peça de prata que é essencialmente dedicada à equipa vencedora, está gravada a lista de todos os detentores da Supertaça, à qual será acrescentado, em cada ano, através de gravação, o nome de um novo clube.
Nuno Duarte Martins é docente do Departamento de Design da Escola Superior de Tecnologia do IPCA, onde leciona no grupo disciplinar de Design de Comunicação. Várias vezes premiado, ele é também o autor dos troféus da 1ª e 2ª Liga de Futebol Profissional, do troféu da Taça da Liga e do troféu do 3º Torneio Mundial de Futsal Feminino, entre uma série de outros projetos de grande relevo associados a outras áreas além da desportiva.
O “making of” do troféu pode ser visualizado clicando AQUI.
