A cerimónia, que decorreu no Salão Nobre da Reitoria da Universidade do Minho, foi unanimemente considerada pelos presidentes das seis entidades envolvidas como um momento histórico para a região.
Este protocolo tem por objeto a cooperação científica e técnica em domínios que forem considerados de interesse mútuo para o desenvolvimento económico, social, cultural, ambiental e territorial da região.
Na sua intervenção, o presidente do IPCA, João Carvalho, considerou que a celebração deste protocolo abre caminho à criação de “sinergias e canais de operacionalização da transferência da investigação e do conhecimento” entre “as instituições do saber e da investigação e as instituições que representam os territórios e as populações”.
Segundo João Carvalho, este é “um exemplo que pode ser potenciador da celebração de mais parcerias”, tendo em vista não só uma utilização “eficiente dos recursos financeiros existentes e dos próximos fundos comunitários”, como também “a melhoria da qualidade de vida das pessoas”, colaborando, desta forma, para o “desenvolvimento e crescimento da região e do país”.
O presidente do IPCA disse acreditar que os resultados práticos deste protocolo “podem e devem ser imediatos”.
Em representação das CIM, o presidente da Câmara Municipal de Braga, Francisco Mesquita Machado, que preside também à CIM do Cávado, considerou que “todos os municípios da região poderão ganhar com o apoio que estas instituições de ensino superior público irão dar”, no âmbito deste protocolo.
O autarca considerou, ainda, que o documento assinado representa uma “união de esforços, que aproveita o que há de bom nesta região”.
Por seu turno, o presidente do IPVC, Rui Teixeira, enalteceu o facto de esta ser a primeira vez que as três instituições de ensino superior público e os 24 municípios que compõem as três CIM envolvidas se unem formalmente para “potenciar o desenvolvimento da região”.
“É provável que esta reunião surja com anos de atraso”, disse, classificando este dia como “verdadeiramente memorável”.
Por fim, o reitor da Universidade do Minho, António Cunha, sublinhou a “dimensão simbólica de unir num documento todas estas instituições”. Algo que sucede numa época em que considerou fundamental “conseguir tornar o Minho mais atrativo, de forma a que o balanço final da mobilidade das populações não seja negativo para a região”.