Esta exposição, que reúne trabalhos de mais seis designers convidados e ficará patente no Instituto do Design até 5 de julho, apresenta uma coleção de interpretações do receituário minhoto, transpondo-o para novos produtos, num projeto que pretende valorizar e divulgar a gastronomia da região.
Segundo Isabel Bourbon, “a ligação do design às heranças culturais tem sido apontada como um fator-chave para a salvaguarda, valorização, transmissão e fruição das heranças culturais”.
Neste contexto, propõe, por isso, uma reflexão sobre o panorama gastronómico minhoto, evocando a sua memória e conhecimento. “Pretende-se com esta colaboração a criação de novos produtos, que revitalizem uma região e uma tradição, dando-lhe novas interpretações e formas que promovam o conhecimento e valorizem os seus recursos”, acrescenta Isabel Bourbon.
Foi, ainda, objetivo deste projeto a transposição desta tradição para os dias de hoje, possibilitando novas experiências e novos usos aplicados ao contexto e necessidades atuais.
Neste processo foram convidados designers e selecionados pratos característicos da região minhota, em colaboração com um chefe culinário. De seguida, foi solicitado aos designers colaboradores que reinterpretassem uma receita tradicional, transpondo-a para o contexto atual, gerando novos valores e potenciando o conhecimento e o legado minhotos.
A exposição, que será inaugurada pelas 18h00 do próximo sábado, conta com a participação dos designers convidados Daniel Vieira, Francisco Providência, Gonçalo Campos, Iolanda Ferreira, Maria Bruno Néo e Rui Alves.