A proposta foi apresentada pelo presidente do IPCA e mereceu o parecer favorável do Conselho de Gestão e a aprovação do Conselho Geral.
Desta forma, a propina de licenciatura aumentará, no próximo ano letivo, de 780 euros/ano para 830 euros/ano. Mesmo assim, o IPCA continuará a ter uma das mais baixas propinas do país.
De acordo com a proposta apresentada, este aumento de cerca de 6 por cento “será para investir em espaços desportivos e de lazer para os estudantes e restante comunidade académica, designadamente num campo desportivo, em balneários e em espaço para fitness”.
“O aumento do valor da propina será, ainda, utilizado para melhorar o valor/hora das colaborações dos estudantes que participam em atividades ao abrigo da Bolsa de Colaboradores dos Serviços de Ação Social do IPCA”, refere a proposta. Lembra, ainda, que “este programa, que visa o apoio social e a aquisição de competências para os estudantes do IPCA, tem uma comparticipação monetária e nunca sofreu qualquer atualização, prevendo-se agora que aumente para, pelo menos, 3,5 euros/hora”.
Refira-se que este aumento do valor da propina em nada prejudicará os estudantes bolseiros, pois a bolsa de estudo a atribuir – mínima e máxima – será também aumentada na mesma proporção, fazendo com que se verifique um crescimento do valor médio para os estudantes do IPCA.
As propinas dos Cursos Técnicos Superiores Profissionais (CTeSP) e dos cursos de Mestrado do IPCA não sofrerão qualquer alteração no próximo ano letivo.
De salientar que o IPCA já não aumentava o valor das propinas de licenciatura há seis anos, o que representou um grande esforço financeiro no sentido de não penalizar os estudantes e suas famílias numa fase de grave crise económica que afetou o país.
Desta forma, o valor das propinas para o ano letivo 2017/2018 é o seguinte:
- Cursos de Licenciatura: 830 euros/ano
- Cursos de Mestrado: 1 700 euros (valor total)
- Cursos Técnicos Superiores Profissionais: 650 euros/ano