Foi em ambiente académico e ao som da Tuna Feminina do IPCA que os novos mestrandos foram recebidos esta quarta-feira, dia 26 de outubro.
A Presidente do IPCA, parabenizou todos os presentes por quererem dar continuidade à sua formação. Afirmando que o IPCA está na vanguarda da investigação aplicada e que os projetos do IPCA podem ser incubadores para os mestrados dos estudantes. “As organizações precisam de recursos humanos qualificados e a participação em projetos de investigação é um dos caminhos possíveis para este grande objetivo”, adiantou Maria José Fernandes.
O IPCA registou este ano letivo o maior número de sempre de estudantes inscritos nos cursos de mestrado. Além desta sessão direcionada para os estudantes de mestrado, o IPCA vai ainda receber os alunos dos cursos dos mestrados profissionais, cujas candidaturas ainda estão a decorrer. “Estes números traduzem a importância do nível da oferta educativa para a formação avançada e especializada dos quadros das empresas e da região. Espero que, muito em breve, os politécnicos possam ministrar doutoramentos e contamos que marquem a vossa presença nesta caminhada do IPCA”, disse a Presidente do IPCA na sua intervenção.
O projeto B-CRIC, Barcelos Collaborative Research and Innovation Center, – um espaço dedicado à investigação, valorização e transferência de tecnologia – foi dado a conhecer aos novos alunos, por João Vilaça, Pró-Presidente para a Investigação e Inovação do IPCA, que apresentou projeções do B-CRIC, as redes internacionais com quem o IPCA tem parcerias, nomeadamente a Universidade Europeia RUN-EU, e oportunidades de acesso a bolsas de investigação. O responsável do 2AI do IPCA, acentuou também a importância do “ecossistema com empresas de referência, instituições e governo”, vincando a vocação do IPCA para as respostas às necessidades do mercado.
Foi com uma salva de palmas que Francisco Assis, presidente do CES, foi recebido ao frisar que os politécnicos de referência no nosso país, como é o caso do IPCA, passem a conferir o grau de doutoramento. “Face à conjuntura atual, desejo que possam concluir os vossos cursos de mestrado e dentro de alguns anos possam concluir nesta instituição os vossos doutoramentos”, referiu o presidente do CES.
Francisco Assis, não vê “nenhum motivo” para que os politécnicos não possam atribuir o grau de doutor. “Os politécnicos que estão preparados para tal, devem lecionar doutoramentos. Os que não estão, devem dotar-se de meios para o fazer”, argumentou o orador dizendo ainda que os politécnicos têm a desempenhar, com a qualificação de pessoas, um papel importante para o crescimento do país.
Durante a sua intervenção, Assis, referiu a necessidade de valorização da ciência e transformação tecnológica lembrando o papel pioneiro de Mariano Gago.
O Presidente do CES revelou ainda que a entidade que preside vai, a partir de 2023, “encomendar novos estudos sobre produtividade” e que para tal pretende regressar em breve ao IPCA para discutir este assunto.
Na sessão, marcaram presença os Vices e Prós-Presidentes do IPCA, Diretores de Escolas e Unidades, assim como os Diretores dos Cursos de Mestrado e Docentes.
A sessão de receção aos estudantes dos cursos de mestrados profissionais do IPCA irá ser divulgada em breve, sendo que de 31 de outubro a 14 de novembro decorre a 3ª fase de candidaturas.
