As orientações éticas agora produzidas fazem parte do Plano de Ação para a Educação Digital (2021-2027) e foram desenvolvidas por um grupo de 25 peritos escolhidos pela CE, que reúne um vasto leque de profissionais do mundo da educação e formação, academia, setor privado e organizações internacionais, nomeadamente, membros da OCDE, UNICEF, UNESCO, de entre os quais o Diretor da EST, Vitor Carvalho.
A utilização de IA em contexto escolar levanta grandes questões, pois à medida que os sistemas de IA evoluem constantemente e o uso de dados prolifera, é necessário desenvolver uma melhor compreensão do seu impacto, incluindo na educação e formação, assumindo particular interesse, por exemplo, em alunos com necessidades educativas especiais.
As orientações aplicam-se à utilização de IA por professores nos níveis de ensino básico e secundário, independentemente da sua experiência no ensino digital. O objetivo é clarificar mitos generalizados sobre a IA que possam causar confusão ou ansiedade sobre a sua utilização, especialmente na educação. Pretende-se assim que os professores e alunos tenham uma compreensão básica da IA e do uso de dados para que a possam utilizar de forma positiva, crítica e, sobretudo, ética.
Para Vítor Carvalho, “ Integrar este grupo da CE foi um enorme privilégio pois permitiu desenvolver um trabalho fundamental para o setor da Educação Europeu numa fase crítica da transição digital que se pretende incutir nas Escolas. Motivar os diferentes intervenientes da comunidade escolar para o uso adequado da IA poderá resultar numa aceleração e verdadeira revolução dos sistemas educativos europeus.”
O trabalho produzido pelo grupo da CE e agora publicado pode ser consultado em: https://data.europa.eu/doi/10.2766/153756.
